Djidja Cardoso, ex-sinhazinha do Boi Garantido, faleceu na manhã de terça-feira (28), aos 32 anos. Sua morte foi confirmada por familiares, mas a causa não foi divulgada oficialmente.
Ela ficou conhecida por interpretar o papel de sinhazinha no Festival Folclórico de Parintins entre os anos de 2016 e 2020, conquistando destaque e reconhecimento na região.
Detalhes sobre a morte de Djidja surgiram durante a investigação policial. O corpo da ex-sinhazinha foi encontrado em um local onde havia presença de cetamina.
Segundo informações obtidas pela polícia, a mãe de Djidja e seu irmão estavam envolvidos em atividades relacionadas a um grupo de seita chamado "Pai, Mãe, Vida". Este grupo realizava rituais que incluíam o uso da substância, às vezes de forma coercitiva.
Na última quinta-feira (30), a Polícia Civil de Manaus realizou prisões relacionadas ao caso. Cleusimar Cardoso Rodrigues, mãe de Djidja Cardoso, Ademar Farias Cardoso Neto, seu irmão, além de Verônica da Costa Seixas, Marlisson Vasconcelos Dantas e Claudiele Santos da Silva, funcionários de um salão de beleza da família, foram detidos.
Eles enfrentam acusações que incluem tráfico de drogas, associação para o tráfico e, no caso do irmão de Djidja, estupro.
Mas afinal, o que é cetamina?
A cetamina é um medicamento anestésico com propriedades analgésicas e alucinógenas em doses mais baixas. Desenvolvida na década de 1960, é amplamente utilizada como anestésico em procedimentos médicos e cirúrgicos.
Além disso, a cetamina tem sido objeto de estudo como tratamento experimental para condições como depressão resistente ao tratamento, transtorno de estresse pós-traumático (TEPT) e algumas formas de dor crônica.
No entanto, seu uso recreativo, devido aos seus efeitos alucinógenos, pode ser perigoso e está associado a riscos à saúde mental e física, incluindo o potencial de dependência e efeitos adversos graves.
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