ransmissão acontece por mosquitos, sobretudo pelo Culicoides paraensis e pelo Culex quinquefasciatus
Divulgação/Genilton J. Vieira/Fiocruz
ransmissão acontece por mosquitos, sobretudo pelo Culicoides paraensis e pelo Culex quinquefasciatus

A Secretaria do Estado de Saúde da Bahia (Sesab) confirmou, nesta terça-feira (23), a segunda morte pela febre oropouche no estado. A vítima é uma mulher, de 21 anos, que morreu na cidade de Camamu, no litoral sul da Bahia, no último dia 10 de maio.

Segundo a Sesab, a mulher não tinha comorbidades e não era gestante. A morte foi registrada em Itabuna, município a 436 km da capital Salvador.

Ela apresentou sintomas iniciais como febre, dor atrás dos olhos, náuseas, vômitos, diarreia e dores em membros inferiores. O diagnóstico evoluiu para sinais mais graves, que incluíam manchas vermelhas e roxas pelo corpo, sangramento grave, sonolência e vômito com hipotensão e queda abrupta de hemoglobina e plaquetas.

O óbito só foi divulgado no dia 17 de junho, devido às análises da Câmara Técnica de Análise de Óbitos da Diretoria de Vigilância Epidemiológica, órgão do governo baiano, para definir se havia sido um caso de febre oropouche.

A primeira vítima da febre oropouche no estado também foi uma mulher, de 24 anos. Ela morreu pela doença no último dia 27 de março, na cidade de Valença, após apresentar os mesmos sintomas que a segunda vítima.

Febre oropouche avança na Bahia

A febre oropouche avançou na Bahia. Segundo a Sesab, em todo o ano de 2024, o estado registrou 835 casos confirmados da doença. Os municípios de Ilhéus (110), Gandu (82) e Uruçuça (68) lideram os diagnósticos da febre no estado neste ano.

Quer ficar por dentro das principais notícias do dia?  Clique aqui e faça parte do nosso canal no WhatsApp

    Mais Recentes

      Comentários

      Clique aqui e deixe seu comentário!