Imagens de exame mostram “cistos de grão de arroz” típicos da doença
Reprodução/redes sociais
Imagens de exame mostram “cistos de grão de arroz” típicos da doença


Sam Ghali, médico de pronto socorro, compartilhou um exame que mostra, em fotos, o que pode acontecer com o corpo humano caso consuma carne de porco crua ou não cozida propriamente.

Ele compartilhou diversas imagens de uma tomografia computadorizada da perna de um paciente. Os músculos aparecem repletos de parasitas e infeccionados.

A infecção é chamada  cisticercose.  Os parasitas que a causam são as larvas de Taenia solium, popularmente chamada de "tênia do porco".

Como se pega tênia do porco?

O médico explicou que as pessoas se infectam com t. solium após comerem cistos em carnes mal cozidas de porco. "A larva eclode e penetra a parede intestinal, chegando à corrente sanguínea".

Daí, ela consegue se espalhar facilmente pelo corpo e causa cistos nos músculos ou no cérebro. Em alguns casos, é possível sentir os cistos por cima da pele como caroços.

Nas fotos do exame é possível ver os pequenos cistos, chamados pelo médico de "calcificação grão de arroz", pela semelhança com o alimento.

Além da carne crua ou mal cozida, a tênia pode ser transmitida pelas fezes dos porcos ou outros produtos relacionados. Depois de adquirir tênias, o humano pode transmiti-las pelas fezes, também, principalmente por mãos mal lavadas e banheiros.


Tênia do porco é perigosa?

No geral, a tênia do porco não é perigosa, já que as infecções e as larvas são mortas pelo sistema imune da pessoa, que acaba com os cistos. O verdadeiro risco é quando as tênias chegam ao cérebro:

"Essa condição específica é conhecida como neurocisticercose. Pode levar a dor de cabeça, confusão, convulsões e outros problemas neurológicos sérios", diz o médico.

O médico explica que "o prognóstico para cisticercose é geralmente bom. É tratado com terapias com anti-parasitas, esteroides, anti-epiléticos e remoção cirúrgica. Estima-se que de 50 milhões de casos mundiais no ano, resultam 50 mil mortes".

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