A maior seca da história do Brasil , com 1.400 cidades enfrentando condições de estiagem extrema ou severa, tem provocado mudanças radicais de temperatura em várias regiões. Em meio às altas temperaturas e semanas sem chuva , o país também registra mais de 5,3 mil focos de queimadas , o que afeta diretamente a qualidade do ar.
No entanto, eventos climáticos como frentes frias em agosto, seguidos por ondas de calor, têm gerado extremos de temperatura, o que demanda cuidados específicos com a saúde.
Uma das principais orientações para lidar com essa variação climática é manter o corpo hidratado.
O consumo adequado de água ajuda a regular a temperatura corporal e previne problemas como desidratação, comum em períodos de calor extremo.
Em dias de baixa umidade, que são frequentes em épocas de seca, a ingestão de líquidos é essencial para manter o equilíbrio hídrico e o bom funcionamento do sistema respiratório.
Nos dias mais quentes, é importante evitar exposição prolongada ao sol, principalmente nos horários entre 10h e 16h, quando os raios ultravioletas são mais intensos.
O uso de protetor solar, roupas leves e chapéus também é recomendado para evitar queimaduras solares e problemas relacionados ao calor excessivo, como a insolação.
Além disso, ambientes frescos e bem ventilados podem ajudar a amenizar os efeitos das altas temperaturas.
Frentes frias
Por outro lado, a chegada de frentes frias exige cuidados diferentes. A queda repentina na temperatura pode favorecer o aparecimento de doenças respiratórias, como gripes e resfriados, além de agravar condições preexistentes, como asma e bronquite.
Para evitar esses problemas, é aconselhável se manter aquecido, utilizando roupas adequadas e protegendo áreas do corpo mais sensíveis ao frio, como a cabeça, o pescoço e as extremidades.
Além disso, variações bruscas de temperatura podem causar desequilíbrios no sistema imunológico. Por isso, é importante reforçar a alimentação com nutrientes que fortalecem as defesas do corpo, como frutas ricas em vitamina C, verduras e legumes.
A prática regular de atividades físicas também contribui para manter o organismo em bom funcionamento, desde que adaptadas às condições climáticas.
Em regiões afetadas pelas queimadas, a atenção deve ser redobrada. O ar poluído agrava problemas respiratórios, e a recomendação é evitar atividades físicas intensas ao ar livre, além de manter os ambientes internos úmidos, utilizando umidificadores ou recipientes com água.
Caso necessário, o uso de máscaras pode ajudar a filtrar as partículas presentes no ar e minimizar os danos à saúde.
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