Nas últimas semanas, a umidade do ar em 244 cidades do Brasil ficou igual ou menor que a registrada no deserto do Saara, que tem média entre 14% e 20%. A ministra da Saúde, Nísia Trindade, revelou na última quarta-feira (11) que houve um aumento de atendimento no SUS de náuseas, vômitos e problemas respiratórios .
Durante o tempo seco , a garganta é uma das áreas mais afetadas do corpo, já que o ar com baixa umidade tende a ressecar as vias aéreas e as mucosas. Isso pode gerar desconforto, irritação e até mesmo dores mais intensas. Adotar alguns cuidados simples pode ajudar a minimizar esses sintomas e proteger a saúde.
Uma das principais recomendações é manter a hidratação constante. Beber água ao longo do dia é fundamental para manter as mucosas da garganta lubrificadas, evitando o ressecamento.
O consumo adequado de água também ajuda a evitar a desidratação, comum em períodos de baixa umidade. Além da água, chás quentes e sopas podem contribuir para o alívio da garganta irritada.
O uso de umidificadores de ar também é uma medida eficaz para quem está em ambientes com ar condicionado ou aquecedores, que tendem a reduzir ainda mais a umidade do ar.
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Esses aparelhos ajudam a manter o ambiente com uma umidade adequada, o que contribui para a prevenção do ressecamento da garganta. Alternativamente, é possível colocar bacias com água nos cômodos ou toalhas úmidas para aumentar a umidade no ambiente.
Evitar o consumo excessivo de bebidas muito geladas também pode ser importante, já que temperaturas extremas podem causar ainda mais irritação nas vias aéreas. Prefira bebidas em temperatura ambiente ou levemente aquecidas, principalmente em dias de tempo seco.
Outro cuidado importante é evitar ambientes muito poluídos ou com poeira, já que partículas em suspensão no ar podem irritar ainda mais a garganta.
Em locais fechados, a limpeza frequente de filtros de ar-condicionado e a remoção de poeira acumulada em móveis e superfícies é uma medida preventiva importante.
Fumar ou estar em contato com ambientes com fumaça também deve ser evitado, pois o cigarro é um dos maiores agressores das vias respiratórias, e seus efeitos são potencializados em condições de ar seco. Evitar o tabagismo é uma forma de proteger não só a garganta, mas a saúde respiratória de forma geral.
Desconfortos prolongados
Por fim, é importante estar atento a sinais de irritação prolongada ou desconforto intenso na garganta. Em alguns casos, o tempo seco pode agravar condições preexistentes, como alergias respiratórias, faringites e amigdalites.
Se a dor persistir, acompanhada de febre ou outros sintomas, é recomendável procurar um médico para avaliação adequada.
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