
O primeiro medicamento capaz de retardar a progressão do alzheimer teve a comercialização aprovada pela Comissão Europeia, segundo informações do portal El Español.
O medicamento, chamado Leqembi, cujo princípio ativo é o lecanemab, é indicado para tratar comprometimento cognitivo leve nos estágios iniciais da doença.
Estudos de pré-aprovação mostraram que o Leqembi retarda a progressão do declínio cognitivo em 27% após um ano e meio.
Aprovado nos Estados Unidos há 2 anos, a Agência Europeia de Medicamentos(EMA) inicialmente se recusou a aprovar o medicamento. Após reavaliar os dados fornecidos pelos laboratórios que desenvolveram a droga, as agências reguladoras europeias tomaram uma nova decisão. Isso, porque, depois que a EMA dá sua aprovação, a autorização de comercialização pela União Europeia geralmente é considerada garantida.
"A autorização é baseada na avaliação científica positiva da Agência Europeia de Medicamentos", afirma a breve nota da Comissão, "que concluiu que os benefícios deste medicamento superam os riscos em uma população específica de pacientes com esta doença e desde que medidas de mitigação de riscos sejam tomadas".
"Portanto, a autorização de hoje também estabelece condições rigorosas para o uso do Leqembi, bem como requisitos claros de mitigação de riscos." Não se sabe, ainda, quando a medicação chegará ao Brasil.