O Epstein-Barr é um vírus que pertence ao grupo dos herpes ou herpesvírus humanos. É um dos mais comuns, estando presente em todo o mundo.


Essa condição é chamada de doença do beijo porque é transmitida pelo contato direto com a saliva de um indivíduo que tenha a doença. Além do beijo, é possível ser exposto ao vírus por meio de tosse e espirro de pessoas infectadas, ou também pelo compartilhamento de copos e talheres.

Uma vez que entra no organismo, o vírus ataca as células da mucosa do nariz, garganta e faringe, afetando os glóbulos brancos, que são responsáveis pela produção de anticorpos. Em seguida, o vírus se prolifera por meio da corrente sanguínea e pode atingir fígado, baço, medula óssea, pulmões e gânglios linfáticos.

A doença costuma durar de três ou quatro semanas com manifestação dos sintomas. A inf​ecção, porém, é assintomática e pouco expressiva na maioria das vezes.

Normalmente a recuperação ocorre dentro de duas a quatro semanas; em alguns casos mais raros, após 120 dias. Contudo, os pacientes podem contagiar outras pessoas até um ano após o desaparecimento dos sintomas da mononucleose, o que representa risco de contágio.

SINTOMAS :

Dor de garganta;
Fadiga;
Inchaço dos gânglios linfáticos;
Tosse;
Perda de apetite;
Inflamação do fígado;
Hipertrofia do baço.

TRATAMENTO

Como nas demais viroses, não há medicamentos específicos contra a mononucleose. O tratamento se resume em combater os sintomas com antitérmicos, analgésicos, anti-inflamatórios, e bastante repouso.

Exercícios físicos estão proibidos e o contato físico deve ser evitado até que o fígado e o baço voltem ao normal.


Depois de anos de investigação, um estudo  aponta a íntima relação entre o vírus Epstein-Barr e a esclerose múltipla, que é uma doença neurológica, crônica e autoimune, ou seja, as células de defesa do organismo atacam o próprio sistema nervoso central, provocando lesões cerebrais e medulares.


A relação entre o vírus e a esclerose múltipla ainda é nebulosa. A evidência mais forte até o momento é um estudo feito por cientistas da Universidade Harvard, nos Estados Unidos, publicado no periódico Science. A pesquisa mostra que o vírus tem um papel fundamental no desenvolvimento da esclerose múltipla, embora nem todas as pessoas infectadas desenvolvam a doença. 

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