cloroquina
Fotoarena / Agência O Globo
O uso da cloroquina e da hidroxicloroquina foi ampliado para o tratamento de pacientes com sintomas leves de Covid-19

A Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC) informou nesta sexta-feira (22), por meio de nota pública, que não recomenda o uso de cloroquina ou de hidroxicloroquina, associadas ou não à azitromicina, para tratamento da Covid-19.

O posicionamento do órgão vai de encontro às diretrizes divulgadas nesta semana pelo Ministério da Saúde, que amplia o acesso aos pacientes em tratamento precoce.

Novo estudo mostra que hidroxicloroquina aumenta risco de morte e de arritmia

“No entanto, para os pacientes que optarem pela realização do tratamento, orienta que, desde que resguardada as condições sanitárias necessárias para minimizar o risco de contágio de profissionais de saúde e outros pacientes, que sejam realizados eletrocardiogramas a fim de avaliar a evolução do intervalo QT, de forma a subsidiar o médico quanto a pertinência de se persistir no tratamento”, afirma a nota.

No comunicado, a SBC se coloca à disposição para contribuir com as autoridades sanitárias do país na adoção de políticas públicas de interesse da sociedade brasileira. 

Veja nota completa

“O Ministério da Saúde, no âmbito de suas atribuições, publicou novas orientações para tratamento medicamentoso precoce de pacientes com diagnóstico de COVID-19, infecção causada pelo novo coronavírus (SARS-CoV-2).

A Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC) não recomenda o uso da Cloroquina e Hidroxicloroquina associada, ou não, a Azitromicina, enquanto não houver evidências científicas definitivas acerca do seu emprego.

No entanto, para os pacientes que optarem pela realização do tratamento, orienta que, desde que resguardada as condições sanitárias necessárias para minimizar o risco de contágio de profissionais de saúde e outros pacientes, que sejam realizados eletrocardiogramas a fim de avaliar a evolução do intervalo QT, de forma a subsidiar o médico quanto a pertinência de se persistir no tratamento. Para tanto, a Telemedicina pode ser uma alternativa
viável para suportar essa iniciativa.

Por fim, a SBC, com base em seus propósitos sociais estará sempre a disposição para contribuir com as autoridades sanitárias do país na adoção de políticas públicas de interesse da sociedade brasileira.”

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