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Fotoarena / Agência O Globo
Hidroxicloroquina é uma das substâncias testadas contra o coronavírus

Uma pesquisa a nível global vai recomeçar testes para descobrir se há eficácia dos remédios hidroxicloroquina e cloroquina  no tratemento da Covid-19. De acordo com informações da Reuters, o grupo de pesquisadores aguarda aprovação das agências reguladoras do Reino Unido. O estudo é chamado de "Copcov" e tinha sido suspenso anteriormente após os resultados do teste de tratamento.

De acordo a Agência Regulatória de Remédios e Produtos de Saúde, o teste pretende recrutar 40 mil profissionais de saúde e outros trabalhadores em risco em todo o mundo. A pesquisa está sendo realizada pela Unidade de Pesquisa de Medicina Tropical Mahidol Oxford da Universidade de Oxford (Moru), na capital tailandesa Bangcoc.

Mais tarde, a FDA revogou a autorização do uso de emergência para os remédios para tratar Covid-19 depois que testes mostraram que elas não trazem benefícios no tratamento. 

Nicholas White, um dos principais pesquisadores da Universidade de Oxford e integrante do Copcov, disse: "A hidroxicloroquina ainda pode prevenir infecções, e isso precisa ser determinado em um estudo controlado randomizado". "A dúvida sobre se ela poder evitar ou não a Covid-19 continua tão pertinente como sempre", acrescentou.

A equipe de White disse que o recrutamento de profissionais de saúde britânicos será retomado nesta semana e que existem planos em andamento para novos locais de testes na Tailândia e no sudeste da Ásia, na África e na América do Sul. Os resultados são esperados até o final deste ano.

O professor Martin Llewelyn, da Brighton and Sussex Medical School, disse: "Embora as taxas de coronavírus estejam baixas agora no Reino Unido, os profissionais de saúde ainda estão sendo afetados em todo o NHS e uma segunda onda de infecção neste inverno é amplamente esperada".

"Em termos de encontrar uma intervenção que possa proteger os trabalhadores-chave neste inverno, a hidroxicloroquina é de longe a perspectiva mais realista. O recente estudo de profilaxia pós-exposição confirmou sua segurança e indicou que poderia ser protetor se administrado como profilaxia pré-exposição. É isso que a Copcov descobrirá", concluiu Llewelyn.

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