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Fotoarena / Agência O Globo
Vacina Coronavac, desenvolvida pela China contra a Covid-19, foi alvo de debates no Brasil

A porta-voz da Organiazação Mundial de Saúde (OMS), Margaret Harris, comentou nesta sexta-feira (22) que os governos devem considerar a eficácia e segurança de uma possível vacina contra a Covid-19 e não a nacionalidade do produto.

"Não é sobre a nacionalidade, é sobre ciência", disse ela em resposta ao colunista Jamil Chade, após declaração do presidente Jair Bolsonaro que voltou a afirmar que o Brasil não compraria uma vacina "da China" e mencionou o "descrédito" do país.

A OMS reforçou que, independentemente do local onde o imunizante é desenvolvido, nenhuma vacina será aprovada enquanto os "mais altos padrões" não sejam atingidos. O presidente, todavia, afirmou em entrevista anterior que não investirá na vacina ainda que a Agência Nacional de Vigilância Sanitária aprove o produto.

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