Um projeto liderado pela Fiocruz Mata Atlântica, no Rio de Janeiro, busca estudar morcegos e outros animais para iidentificar e previnir outras possíveis pandemias. O estudo, iniciado no início de setembro, está alinhado com outroas pesquisas na Ásia e África.
Os morcegos se apresentam como prioridade no estudo, já que mais de 200 tipos de coronavírus já fora descobertos na espécie. Apesar disso, outros animais da floresta seguem sob observação, considerando a intensa proximidade entre eles e os seres humanos em muitas regiões do Brasil.
O coordenador do estudo, Ricardo Moratelli, porém, explica que não há indícios de que o Sars-CoV-2 foi transmitido aos seres humanos diretamente de um morcego.
"Essa linhagem circula em seres humanos há pelo menos 40 anos. E alguma mutação a fez pandêmica. Quem espalha a doença é o ser humano e dissemina não só entre as pessoas, mas também para os animais", disse em entrevista ao Globo.