Dados do sistema de monitoramento da Fiocruz (InfoGripe) apontam que dez capitais brasileiras estão com tendência de alta
nos casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave
(SRAG). A análise é referente ao período de 18 a 24 de outubro e foi divulgada nesta sexta-feira (30).
Relatório mostra que Aracaju, Florianópolis, Fortaleza, João Pessoa, Macapá, Maceió e Salvador apresentam sinal forte de crescimento a longo prazo (seis semanas). Em Belém, São Luís e São Paulo, o sinal de crescimento é moderado a longo prazo.
SRAG é uma doença respiratória grave que exige internação e é causada por um vírus, seja ele o novo coronavírus, o influenza ou outro. Entretanto, segundo a Fiocruz, quase 98% dos casos no país atualmente têm o novo coronavírus (Sars-CoV-2) como causa.
No recorte geográfico dos casos de SRAG, todas as regiões brasileiras se encontram na zona de risco e com ocorrência de casos muito alta.
Aracaju, Florianópolis, Fortaleza, João Pessoa, Macapá, Maceió e Salvador têm probabilidade maior que 95% de alta a longo prazo. Já São Paulo, Belém e São Luís têm probabilidade maior que 75% de alta a longo prazo.
Curitiba, Campo Grande, Goiânia, Cuiabá, Distrito Federal, Vitória e Palmas têm probabilidade de queda maior que 75% a longo prazo. Rio Branco, Manaus, Boa Vista, Porto Velho, Porto Alegre, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, Teresina, Recife e Natal registraram estabilidade/oscilação.
Fonte: Fiocruz