De acordo com a presidente da Fundação Oswaldo Cruz - Fiocruz, Nísia Trindade, o Brasil não contará com uma vacinação em massa da vacina desenvolvida por Oxford contra a Covid-19. Em entrevista ao Estadão, Trindade explicou que a capanha exigirá "algum critério de priorização, mas isso ainda não foi definido".
Ainda de acordo com a presidente, a produção da vacina desenvolvida pela universidade de Oxford e testada no Brasil com apoio da Fiocruz, seria suficiente para imunizar metade do País. "No 2º semestre, já com a produção inteiramente nacional, serão mais 110 milhões de doses. Um total de 210 milhões de doses em duas etapas", explicou.
Além da vacina de Oxford, o Brasil negocia a aquisição de outras doses, como a candidata CoronaVac - desenvolvida pela chinesa Sinovac e que será, no Brasil, produzida pelo Instituto Butantan, e a Sputnik V, produzida na Rússia, que aguarda autorização Anvisa para envolver brasileiros entre os voluntários dos testes.