Segundo a publicação, os exames são do tipo RT-PCR e estão estocados em um galpão em Guarulhos, na região metropolitana da capital paulista
Foto: Rovena Rosa/Agência Brasil
Segundo a publicação, os exames são do tipo RT-PCR e estão estocados em um galpão em Guarulhos, na região metropolitana da capital paulista

A comissão externa que acompanha as ações do governo federal no enfrentamento à pandemia de Covid-19 discute nesta quarta-feira (25) a existência de testes para Covid-19 prestes a perder a validade.

Neste domingo (22), o jornal O Estado de S. Paulo publicou matéria afirmando que o  Ministério da Saúde tem 6,86 milhões de testes do tipo PCR que podem perder a validade até janeiro de 2021.


Em nota, o ministério confirmou a existência de testes com data de validade próxima do fim, mas não informou a quantidade de kits nessa situação. A nota diz que o ministério aguarda “estudos de estabilidade estendida para os testes que a pasta tem em estoque”, ou seja, estudos que indiquem a viabilidade de prorrogar a data de vencimento dos testes.

"O País precisa de todos os esforços possíveis para não passar por uma segunda onda tão trágica quanto a primeira", alertou o presidente da comissão, deputado Dr. Luiz Antonio Teixeira Jr. (PP-RJ), em postagem na internet.

O líder do PT, deputado Enio Verri (PR), criticou o governo em suas redes sociais. "O desprezo de Bolsonaro pelos 170 mil mortos e mais de seis milhões de infectados não é apenas sádico, mas é criminoso. O seu governo pode jogar fora 6,8 milhões de testes de Covid-19, de um estoque de 7,1 milhões, que perdem a validade, em dezembro", tuitou o parlamentar.

Também nas redes sociais, Bolsonaro disse que o Ministério da Saúde enviou todo o material comprado durante a pandemia para estados e municípios. "Se algum Estado/município não utilizou deve apresentar seus motivos", postou.

Foram convidados para discutir o assunto com os parlamentare o secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Arnaldo de Medeiros, o diretor do Departamento de Logística em Saúde do ministério, Roberto Ferreira Dias, o presidente do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass), Carlos Lula;
e o presidente do Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems), Willames Freire.

O debate está marcado as 11 horas e poderá ser acompanhado ao vivo pela internet.

Fonte: Agência Câmara de Notícias

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