Coronavac
Fotoarena / Agência O Globo
Vacina Coronavac, desenvolvida pela China, contra a Covid-19

A vacina experimental Coronavac, candidata contra a Covid-19 produzida pela chinesa Sinovac, chegou à fase final de estudos no Brasil após atingir o número mínimo de voluntários infectados. Nesta etapa, os profissionais devem analisar os resultados e eficácia do imunizante.

"Teremos adivulgação logo na primeira semana de dezembro pelo comitê internacional sobre a eficácia da vacina. assim que divulgados esses resultados, eles serão encaminhados para reconhecimento da Anvisa", explicou o secretário estadual de saúde de São Paulo Jean Gorinchteyn.

De acordo com os pesquisadores e representantes do governo de São Paulo, investidor dos estudos no Brasil, a expectativa é que já no mês de janeiro o Programa Nacional de Imunizações (PNI) já tenha acesso às 46 milhões de doses disponíveis e, consequentemente, ao início da vacinação em massa no país.

“Estamos muito próximos de ter uma vacina disponível par ao programa nacional de imunização começar uma vacinação nacional. o ministério da Saúde já manifestou interesse em ter a vacina”, afirmou o diretor do Insituto Butantan, Dimas Covas.

Para que a fase 3 dos estudos fosse concluída, era necessário que pelo menos 61 casos de Covid-19 fossem confirmados entre os 13 mil voluntários no Brasil. Segundo Dimas Covas, já foram infectadas 74 pessoas que participam das análises.

Após a análise interina - fase atual da vacina - o imunizante ainda passará por uma segunda análise, chamada análise primária, após a confirmação de 154 casos da Covid-19 entre os voluntários. As primeiras 120 mil doses da vacina já estão no Brasil, enviadas pela China e recebidas na últimas quinta-feira (19).

Além do primeiro lote, o país ainda aguarda 6 milhões de doses prontas até o final do ano, além de insumos para a fabricação de mais 40 mil doses em território nacional, pelo Instituto Butantan.

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