Em audiência pública na quarta-feira (26), o Ministério da Saúde minimizou os quase 7 milhões de testes para Covid-19 encalhados no armazém da pasta, afirmando que o prazo de validade - mais próximo do que a possibilidade de distribuição - seria uma medida "cartorial" definida pela Agência Nacional de Vigilãncia Sanitária (Anvisa) para facilitar a entrada emergencial do produto no País.
De acordo com a diretora da Anvisa, Cristiane Gomes, porém, a informação é falsa. Gomes destaca que o período de validade dos testes foi fixado pela fabricante, a coreana Seegene, sem qualquer relação com o uso emergencial dos exames no Brasil.
Segundo o secretário Naconal de Vigilância em Saúde, Arnaldo Medeiros, o Ministério já recebeu estudos do fabricante dos testes que permitiriam a apliação do uso por mais quatro meses. Agora, a autorização final para uso dos testes no Brasil depende da Anvisa.