O Ministério da Saúde já distribuiu os 5,8 milhões de compromidos de cloroquina disponíveis aos estados e prefeituras. O acesso ao medicamento, que não possui comprovação científica contra a Covid-19, chama atenção por constrastar com os quase 7 milhões de testes para a doença adquiridos pela pasta e encalhados em um armazém em São Paulo.
De acordo com reportagem publicada pelo portal Uol, o Ministério argumenta que o volume de distribuição do medicamento está relacionado à alta demanda por prefeituras e governos estaduais. "O Ministério da Saúde adquire apenas a cloroquina e não possui estoque, uma vez que o medicamento foi distribuído de acordo com pedidos e planejamento prévio dos estados", disse a pasta.
A cloroquina é um medicamento utilizado, inicialmente, para o tratamento da malária. Após forte incentivo do presidente Jair Bolsonaro e investimento sobre o suposto tratamento contra a infecção, a produção no Brasil foi multiplicada.
Apesar de possuírem os medicamentos alguns estados já devolveram lotes por falta de uso ou efiácia. Segundo o Uol, São Paulo, Maranhão e Pernambuco já deolveram ou tentam mandar de volta 814 mil comprimidos.