Neste mês, o número de acessos já chega a 235 mil acessos, muito superior aos 55 mil do mês passado
Foto: Divulgação/Conselho Federal de Medicina
Neste mês, o número de acessos já chega a 235 mil acessos, muito superior aos 55 mil do mês passado

A explosão nos casos suspeitos de Covid-19 na últimas semanas se refletiu na procura por serviços de teleatendimento. A plataforma Missão Covid registrou um aumento de 327% no número de acessos em novembro, se comparado a outubro.

Neste mês, o número de acessos já chega a 235 mil acessos, muito superior aos 55 mil do mês passado. Já o número de atendimentos quase dobrou, passando de 845 em outubro para 1.626 este mês. Somente no dia 16 de novembro, foram 11 mil acessos contra 650 registrados no mesmo dia do mês passado.

Criada em março por um grupo de médicos e um inovador digital para ajudar, gratuitamente, pessoas com dúvidas sobre sintomas da Covid-19 e para desafogar unidades de saúde, a plataforma missaocovid.com.br conta com 1.330 médicos cadastrados e 83 mil pacientes, entre já atendidos e agendados, inclusive de brasileiros no exterior.

A iniciativa busca mais médicos voluntários para auxiliar nos atendimentos, já que este mês a demanda cresceu 1.000%. “Somos um projeto pioneiro e humanitário que continua na luta contra a Covid-19, mas dependemos dos voluntários para conseguirmos atender à demanda”, explica o médico cardiologista Leandro Rubio, um dos criadores da plataforma.

Inovador digital, autor da ideia da telemedicina na pandemia, Cristiano Kanashiro

- A gente uniu a dor do médico com a dos pacientes. Médicos que não estavam na linha de frente também ficaram em lockdown e precisaram fechar seus consultórios.

As pessoas estavam em casa e houve diminuição da renda, desemprego. MédicosUm ortopedista, um cardiologista têm total conhecimento para prestar esse tipo de atendimento, que é básico na medicina - contou.

Segundo Kanashiro, de 83 mil consultas e agendamentos, 15% foram orientados a procurar uma unidade de saúde.

- A consulta dura cinco minutos, tempo em que os médicos avaliam as expressões, feições, a fala, o jeito do paciente. Quem foi orientado a ficar em casa foram pessoas com sintomas mais leves. Quase 3% foram atendimentos fora do Brasil. Nos Estados Unidos, um plano de saúde é uma consulta são muito caros. Teve brasileiros em Portugal, França Japão, Austrália, Suécia, Nova Zelândia, entre outros - informou.

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