Pazuello
Carolina Antunes/PR
Ministro interino da Saúde, general Eduardo Pazuello, paricipou de reunião com governadores


O ministro da saúde, Eduardo Pazuello, participou na manhã desta terça-feira (8) de uma reunião com governadores no Palácio do Planalto para discutir a compra de vacinas contra a Covid-19. No encontro, segundo apuração da rede CNN com os governadores, Pazuello garantiu que a campanha nacional com a vacina desenvolvida pela universidade de Oxford e AstraZeneca acontecerá até o fim fevereiro de 2021.

A pressão sobre o Ministério da Saúde tornou-se mais intensa após o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), prometer o início da vacinação no estado no dia 25 de janeiro . De acordo com o plano do Ministério da Saúde, uma vacinação nacional estaria prevista apenas para março.

Na segunda-feira, o Ministério informou o início das negociações para a compra de 370 milhões de seringas e agulhas que serão usadas para vacinar os brasileiros. No mesmo dia, o presidente Jair Bolsonaro  escreveu em sua conta no Twitter que o governo "ofertará a vacina a todos, de forma gratuita e não obrigatória".

Na reunião, os governadores - muitos por videoconferência - criticaram a falta de coordenação do governo. Na chegada, Wellington Dias, governador do Piauí e presidente do Consórcio Nordeste, disse que a posição dos governadores é "colocar a vida em primeiro lugar" e é obrigação "a união de todos" para um plano nacional.

"Se um estado começar isoladamente a fazer vacinação, o Brasil inteiro vai correr para lá. Vai ter uma situação gravíssima. Ou seja, tem que pensar em um plano nacional. O Butantan é de São Paulo, mas o Butantan é do Brasil. Há necessidade de que a gente garanta as condições de ter um calendário de vacinação único no Brasil", reforçou Dias.

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