Enquanto os americanos entram no fim de semana com uma boa notícia, após agência regulatória de saúde dos EUA (FDA, na sigla em inglês) autorizar a vacina contra a Covid-19 da Pfizer para uso emergencial, a previsão é de que os impacatos práticos da vacinação comecem a ser sentidos é para daqui a alguns meses.
Em entrevista à CNN, Ugur Sahin, o CEO da empresa alemã BioNTech que é parceira no desenvolvimento do imunizante, afirmou que é possível que o país, que está prestes a entrar no inverno, tenha um verão com menos incidência da doença.
"Não teremos um impacto direto na propagação da pandemia nos próximos meses, já que precisamos, é claro, atingir uma grande proporção da população para reduzir a velocidade do surto", disse ele, ao canal de notícias.
"Pode demorar até o início ou meados de março até observarmos os primeiros efeitos. E espero que, com a primavera, tenhamos naturalmente um índice menor de infecções. E a combinação desses dois fatores pode nos ajudar para ter um verão melhor do que a situação é agora", afirmou.
A autorização é um marco histórico em uma pandemia que ceifou mais de 290 mil vidas nos Estados Unidos.
Com a decisão, os Estados Unidos se tornam o sexto país — além de Reino Unido, Bahrein, Canadá, Arábia Saudita e México — a liberar a vacina. Outras autorizações, inclusive da União Europeia, são esperadas dentro de semanas.