Uma pesquisa, realizada por cientistas da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) em parceria com o Laboratório Nacional de Ciência da Computação, apontou uma nova linhagem do coronavírus (sars-CoV-2) em pacientes do Rio de Janeiro.
Segundo o estudo - ainda em fase pré-print, que aguarda revisão - a variante é caracterizada pela presença de cinco mutações no vírus que já conhecemos. Os cientistas identificaram a linhagem como B.1.1.28.
Ainda não há informações precisas sobre a transmissibilidade da linhagem ou qualquer diferença em relação à cepa já conhecida. Os cientistas ainda destacam que não há indícios que as mutações ofereçam resistência às vacinas testadas até o momento.
"Não temos evidências de que essa mutação represente um perigo maior. Mas ela mostra que o coronavírus circula com intensidade no estado, que as medidas de distanciamento social e a vigilância são fundamentais", explica Ana Tereza Vasconcelos, coordenadora do LNCC, em entrevista ao jornal O Globo.