Vacinação
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Vacinação ocorreu simultaneamente nos países da União Europeia

(ANSA) - O "Dia V" da vacinação contra o coronavírus Sars-CoV-2 em toda a União Europeia neste domingo (27) viu trabalhadores da saúde, idosos e políticos serem os primeiros a receberem as doses do imunizante da Pfizer e da BioNTech.

Na Itália, a escolha do dia simbólico ocorreu no Instituto Lazzaro Spallanzani, de Roma, referência nacional em doenças infecciosas. Às 7h20 (3h20 no horário de Brasília), a enfermeira Claudia Alivernini, o operador de saúde Omar Altobelli e a diretora do laboratório de virologia do Instituto, Maria Rosaria Capobianchi, foram os primeiros a receberem a BNT 162b.

Já em Berlim, na Alemanha, Edith Kwoizalla, de 101 anos, que mora em um asilo de Steglitz, foi a primeira imunizada às 7h45 (3h45). No entanto, o país foi um dos que "furou" o dia de vacinação, tendo já dado doses em um asilo de Halberstadt no sábado (26) - assim como aconteceu na Hungria.

Na França, um idosa de 78 anos chamada Mauricette foi a primeira a receber sua vacina contra a Covid-19 em Sevran, na periferia de Paris. Na Espanha, Araceli Rosario Hidalgo, 96 anos, moradora de uma casa de repouso em Los Olmos, foi a primeira a receber a vacina, seguida por uma das funcionárias da residência, Mónica Tapias, 48 anos.

"Hoje, Araceli e Mónica representam uma nova etapa esperançosa.
Um dia para a emoção e para a confiança", escreveu no Twitter o primeiro-ministro espanhol, Pedro Sánchez.

Já o presidente da França, Emmanuel Macron, também usou a rede social para falar sobre as prioridades da vacinação no país e disse que "temos uma nova arma contra o vírus: a vacina".

Na República Tcheca, um dos primeiros a receber a BNT 162b foi o premiê Andrej Babis. Além do líder político, em Praga, foi vacinada também a idosa Emilie Repikova, 95 anos.

Ao todo, a União Europeia já garantiu mais de 1,3 bilhão de doses de vacinas contra o coronavírus - podendo aumentar para mais de 1,965 bilhão - de seis empresas diferentes: Pfizer/BioNTech, Moderna, Johnson & Johnson, Curevac, AstraZeneca/Universidade de Oxford e Sanofi/GSK. (ANSA).

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