Oxford
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A vacina de Oxford, criada em parceira com a AstraZeneca, deve ser autorizada no Reino Unido

(ANSA) - A vacina contra o coronavírus Sars-CoV-2 desenvolvida pela Universidade de Oxford e pela farmacêutica AstraZeneca deve ser aprovada "até quinta-feira" (1º/1) pelo Reino Unido, disse o CEO da empresa, Pascal Soriot, em entrevista publicada neste domingo (27) no jornal "The Sunday Times".

Segundo o representante da AstraZeneca, após as polêmicas nos estudos da fase 3 de testes clínicos, foi encontrada uma "fórmula vencedora" que garante uma eficácia de 95% na prevenção da Covid-19 e de "100% contra formas graves".

Após os exames da terceira fase, a Oxford e a AstraZeneca informaram que a vacina apresentou eficácias diferentes: de 90% em quem recebeu uma dose e meia da AZD 1222 e de 62% em quem recebeu duas doses completas. Pressionada, a farmacêutica reconheceu que por um erro, um grupo de voluntários recebeu meia dose mais uma dose completa. Por isso, foram realizados exames extras para entender os motivos das diferenças.

O imunizante é muito esperado pela comunidade internacional por ter algumas vantagens em relação aos já aprovados da Pfizer/BioNTech e da Moderna, que utilizam uma nova tecnologia (RNA mensageiro).

Entre elas, o transporte e o armazenamento em temperatura normal de geladeiras (2ºC e 8ºC), pela AZD 1222 usar o método tradicional, e o valor bem mais baixo que as tecnológicas, cerca de US$ 4 por dose. (ANSA).

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