O Ministério da Saúde publicou uma nota, na noite da quarta-feira (28), na qual afirma ter exclusivifade contratual na compra de doses da vacina CoronaVac, produzida pelo Butantan. De acordo com a pasta, o prazo para decidir sobre a compra do lote adicional de 54 milhões de doses da vacina é até maio deste ano.
A sugere uma resposta ao presidente do Instituto Butantan, Dimas Covas, que em mais de uma ocasião reforçou a urgência para que o Ministério responda sobre a aquisição das doses. O posicionamento também foi endossado pelo governador de São Paulo, João Doria (PSDB).
Ainda segundo Covas, caso não haja uma resposta hábil do governo federal, o instituto priorizará o fornecimento de vacinas contra a Covid-19 para outros países latino-americanos, que também sinalizaram a compra.
Sobre a pressão exercida pelo governo de São Paulo, o Ministério afirmou, em nota, que "o ato midiático promovido pelo governo de São Paulo, sem governança sobre o presente contrato, promove a desinformação, a divisão e a politização da saúde pública do povo brasileiro, neste momento em que alguns deveriam entender a necessidade de unir esforços contra um único inimigo, que é a Covid-19", disse a pasta.