Governo federal enviou carta ao governo chinês propondo a compra do imunizante
Foto: Pixnio/Creative Commons
Governo federal enviou carta ao governo chinês propondo a compra do imunizante

O Ministério da Saúde solicitou  30 milhões de doses da vacina BBIBP-CorV, fabricada na China pela empresa Sinopharm. A pasta enviou uma carta ao embaixador da China no Brasil, Yang Wanming, solicitando as doses. As informações são da Folha de São Paulo. 

"A principal estratégia brasileira para conter a pandemia e, em particular, essa variante P1 é intensificar a vacinação. Até a presente data, já foram vacinadas mais de 9 milhões de pessoas", diz o ofício.

O Ministério pediu o auxílio à embaixada para que o governo chinês forneça o lote, "se possível, ainda para o primeiro semestre de 2021, com possibilidade de quantidades adicionais para o segundo semestre deste ano".

"O Brasil enfrenta, hoje, nova variante do coronavírus, conhecida como P1, que se vem mostrando infecciosa e capaz de evoluir em quadro clínico grave com rapidez", afirma o documento, assinado pelo secretário-executivo da Saúde, Antônio Elcio Franco Filho. "O Ministério da Saúde está ciente da importância de conter essa cepa e de impedir que se espalhe pelo mundo, recrudescendo a pandemia."

"A campanha nacional de imunização, contudo, corre risco de ser interrompida por falta de doses, dada a escassez da oferta internacional. Por conta disso, o Ministério da Saúde vem buscando estabelecer contato com novos fornecedores, em especial a Sinopharm, cuja vacina é de comprovada eficácia contra a Covid-19", diz a carta. 

"Nesse contexto, muito agradeceria os bons ofícios de Vossa Excelência para averiguar a possibilidade de a Sinopharm fornecer 30 milhões de doses da vacina BBIBP-CorV, em cronograma e preço a serem acordados, se possível, ainda para o primeiro semestre de 2021, com possibilidade de quantidades adicionais para o segundo semestre deste ano."

"O Ministério da Saúde agradece toda atenção e auxílio que a Embaixada da República Popular da China no Brasil e a Sinopharm puderem oferecer ao Brasil neste momento, para aumentar a oferta de imunizantes no âmbito do Plano Nacional de Operacionalização de Vacinação Contra a Covid-19", conclui a pasta.

Fonte: Folha de São Paulo

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