Paulo Medina, membro do centro de contingência da Covid-19
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Paulo Medina, membro do centro de contingência da Covid-19

O médico e membro do centro de contingência da Covid-19 em São Paulo, José Medina, defendeu na tarde desta quinta-feira (11), as  novas restrições anunciadas pelo governo do estado para conter o avanço da pandemia. Ao argumentar contra aglomerações e pequenos encontros, o profissional de saúde reforçou que acredita que "o risco de contágio é maior em um aniversário do que no transporte público". 

"Em um aniversário você tem um tempo de exposição mais prolongado, pessoas de faixas etárias diferentes e com muita informalidade. No transporte público é mais difícil definir essa situação, mas é um lugar com protocolos. Você tá de máscara, por um tempo de exposição público e tá pensando no vírus e na prevenção", explicou Medina em entrevista coletiva no Palácio dos Bandeirantes. 

O centro de contingência participou da elaboração das novas regras de restrição do estado. Ao justificar os critérios, Medina explicou que a preservação da vida é a prioridade no momento para que, mais adiante, a qualidade de vida seja retomada com a reabertura do serviços. "Dessa vez temos uma expectativa melhor devido às vacinas que já estão sendo utilizadas", disse. 



Apesar do otimismo em relação ás vacinas, Medina destacou que é importante que a população entenda que o efeito de imunidade não é imediato. "De qualquer forma é importante que todos nós tenhamos consciência que a vacina não funciona como uma picada de cobra, que faz efeito na mesma hora. Ela demora um mês ou dois meses para ter efeito, então é possível que até o Natal nós precisemos tomar bastante cuidado. Recomendo até que guardem as máscaras, porque serão necessárias no Natal", orientou o médico.

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