Na lista apresentada por Franco como compras já acertadas constam 222,4 milhões de doses da vacina da AstraZeneca
Foto: Pixnio/Creative Commons
Na lista apresentada por Franco como compras já acertadas constam 222,4 milhões de doses da vacina da AstraZeneca

O Ministério da Saúde promete 424,5 milhões de doses de vacina até fim do ano. Em coletiva de imprensa, realizada nesta sexta-feira (12), o secretário-executivo da pasta, Elcio Franco, garantiu também que mais 168 milhões podem ser adquiridas.

Na lista apresentada por Franco como compras já acertadas constam 222,4 milhões de doses da vacina da AstraZeneca, 130 milhões de doses da CoronaVac, 42,5 milhões de doses pelo consórcio Covax Facility, 20 milhões de doses da Covaxin e 10 milhões de doses da russa Sputnik V.

A lista ainda não inclui 100 milhões de doses da Pfizer, 38 milhões de doses da Janssen/Johsson & Johnson, e 30 milhões de doses da Moderna, ainda em negociação.

10 milhões de doses da Sputnik

Hoje (12), o Ministério da Saúde assinou o contrato de 10 milhões da vacina Sputnik V, que serão importadas da Rússia pelo laboratório brasileiro União Química.

"Chegamos a um bom entendimento para receber a Sputnik V, iniciado em ainda em agosto de 2020, quando a Rússia aprovou o uso desse imunizante para seus cidadãos. Aprofundamos essas negociações já no mês seguinte e agora temos mais um reforço para salvar vidas e fortalecer nosso Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação Contra a Covid-19 (PNO)”, disse o Secretário Executivo da Pasta, Elcio Franco.

O cronograma incialmente previsto de entregas apresentado pela União Química indica a possibilidade de chegada ao Brasil de 400 mil doses até o final de abril, 2 milhões no fim de maio e 7,6 milhões ao cabo junho. "Agora, para que possamos efetivamente aplicar a Sputnik V em nossa população e realizar os pagamentos após cada entrega de doses dessa vacina, só necessitamos que a União Química providencie com a Anvisa, o quanto antes, a autorização para uso emergencial e temporário", lembrou.

A farmacêutica também informou ao Ministério que pretende fabricar a substância em plantas que possui em São Paulo e no Distrito Federal para atender a demanda nacional, possibilidade que será avaliada pela Saúde nas próximas semanas e que poderá levar à concretização de outro acordo comercial.

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