Diante do movimento de possível troca na liderança do Ministério da Saúde, o diretor do Instituto Butantan, Dimas Covas, avaliou os riscos e possibilidades sobre o futuro da pasta. De acordo com Covas, em entrevista à rádio CBN, a prioridade no momento é que o líder entenda "a dinãmica da pandemia".
"Esse trabalho geralmente é feito por médicos, especialistas, sanitaristas e não tem acontecido desde que toda a equipe do o atual ministério ocupou o poder", criticou o profissional de Saúde sobre o atual ministro Eduardo Pazuello, que não possui qualquer formação na área. "Existe falta, sem dúvida nenhuma, de uma competência técnica maior nesse enfrentamento", completou.
"Seria oportuno que, se de fato acontecer uma mudança, seja feita uma mudança para profissionais que possam compreender e manipular de forma adequada a epidemia, principalmente neste momento de gravidade extrema que vivemos", reforçou o diretor. Atualmente, estão entre os nomes cotados para substituir o atual ministro a cardiologista Ludhmila Hajjar e o presidente da sociedade Brasileira de Cardiologia, Marcelo Queiroga.