A cobertura do governo federal sobre o " Farmácia Popular ", em 2020, foi a menor desde 2014. Em meio a pandemia , foram 20,1 milhões de brasileiros beneficiados com o programa. O número representa 1,2 millhão de pessoas a menos que em 2019. As informações são do jornal A Folha de S.Paulo .
O programa representa uma rede de farmácias que fornecem medicamentos de graça, ou a baixo custo, contra doenças crônicas , muitas delas para grupos de risco do novo coronavírus , como asma e hipertensão . Controle de rinite , mal de Parkinson , glaucoma e osteoporose podem ser encontrados com até 90% de desconto. Anticoncepcionais também podem ser adquiridos por preços acessíveis .
A quantidade de farmácias atingiu o menor número desde 2013. Em 2015, eram 34.625 unidades. Em 2020, apenas 30.988 atendiam os beneficiários. Novas farmácias estão impedidas de se cadastrarem no programa desde o final de 2014 e o processo não foi reaberto até o momento. O Ministério da Saúde informou que não há previsão para o recadastramento.
As cidades que recebem o programa também diminuiram . Em 2016, eram 4.467 municípios atendidos pelo " Farmácia Popular ". O número caiu para 4.394 em 2021.
Willlames Freire Bezerra, presidente do Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems), avalia que o acesso aos medicamentos através do programa é fundamental para que as pessoas não se encaminhem ao hospital nesse momento de pandemia .
"O programa reduz o valor dos medicamentos para os mais carentes e também melhora o acesso [aos remédios] num momento de pandemia em que a população está com dificuldade financeira e de locomoção ", argumenta Bezerra, que também ocupa o posto de secretário municipal de Pacatuba-CE .
Farmácia Popular foi criado em 2004 , sob a gestão do ex-presidente Luis Inácio Lula da Silva ( PT ), com o objetivo de distribuir medicamentos básicos de maneira gratuita .