A redução nas infecções resulta também em uma redução de mortes, segundo uma pesquisa do Imperial College London
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A redução nas infecções resulta também em uma redução de mortes, segundo uma pesquisa do Imperial College London

O Reino Unido é um dos países mais castigados pelo coronavírus no mundo. A descoberta de uma nova variante no local fez os números saltarem de forma exponencial entre dezembro de janeiro. Agora, a região começa a ver sinais de esperança. O número de testes positivos caiu 60% em março, com o aumento da vacinação e o lockdown.

Os principais responsáveis por isso são os idosos, grupo com sistema imunológico mais fraco e mais suscetível a contrair a doença. As pessoas com mais de 60 anos foram o foco da primeira parte da campanha de vacinação.

A redução nas infecções resulta também em uma redução de mortes, segundo uma pesquisa do Imperial College London. Já que com menos casos o sistema de saúde fica mais aliviado e consegue tratar de forma melhor aqueles que precisam de atendimento médico. “Infecções podem ter resultado em menos hospitalizações e mortes desde o início da vacinação generalizada”, diz o estudo.

Coronavírus no Reino Unido

“Estamos vendo que a vacina está funcionando. Está quebrando o vínculo entre casos e mortes”, disse o secretário de Saúde Matt Hancock disse à Sky News. O representante do governo ainda explicou que a população deve manter a confiança na vacina após a notícia de que o imunizante da universidade de Oxford e da farmacêutica AstraZeneca passou a não ser recomendada para pessoas com menos de 30 anos após raros casos de coágulos sanguíneos.

“O que aprendemos nas últimas 24 horas é que o lançamento da vacina está funcionando, vimos que o sistema de segurança [da vacina] está funcionando, porque os reguladores podem detectar até mesmo este evento extremamente raro [quatro em um milhão] e tomar a ação necessária para garantir que a distribuição seja o mais segura possível″, completou ele.

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O ritmo da vacinação contra o coronavírus no Reino Unido melhorou em maço. 31,7 milhões de pessoas tinham recebido a primeira dose até terça-feira (6), ou pouco mais de 60% da população adulta do país.

O próximo passo do estudo agora é avaliar as novas medidas do governo, que flexibilizou o lockdown e colocou as crianças novamente nas escolas. Os pesquisadores querem entender qual impacto isso vai ter nos casos de coronavírus no Reino Unido.

Via AP

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