Vacina da Universidade de Oxford
Tânia Rêgo/Agência Brasil
Vacina da Universidade de Oxford

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) pediu, nesta quarta-feira (7), que sejam incluídas na bula da  vacina da AstraZeneca/Oxford/Fiocruz possíveis ocorrências tromboembólicas com trombocitopenia, que é a diminuição de plaquetas no sangue que ajudam na coagulação. O órgão reafirmou, no entanto, que os casos relatados em alguns países são "muito raros" e manteve a recomendação de uso do imunizante, "uma vez que, até o momento, os benefícios superam os riscos do uso da vacina".

Segundo a Anvisa , no Brasil, com mais de 4 milhões de doses administradas dessa vacina até agora, foram registrados um total de 47 casos suspeitos de eventos adversos tromboembólicos, sendo apenas um associado à trombocitopenia. Os casos foram registrados no sistema utilizado para a notificação de eventos adversos relacionados ao uso de medicamentos e vacinas no país, o Vigimed.

"Até o momento, não foi possível estabelecer uma relação direta e de causalidade entre esses 47 casos suspeitos de eventos tromboembólicos e o uso da vacina no Brasil. Também não foram identificados fatores de risco específicos para a ocorrência do evento adverso", afirmou a agência em nota.

No pedido para inclusão das reações na bula, a Anvisa afirma que "o risco de ocorrência de coágulos sanguíneos é baixíssimo, mas o cidadão deve estar atento aos possíveis sintomas associados (falta de ar, dor no peito, inchaço na perna, dor abdominal persistente, sintomas neurológicos, como dores de cabeça fortes e persistentes ou visão turva, entre outros) para que procure atendimento médico imediato". E destaca: "Reforça-se que a maioria dos efeitos colaterais que ocorrem com o uso da vacina são de natureza leves e transitórios, não permanecendo mais que alguns poucos dias".

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