Após quase um mês, o Brasil voltou a registrar mais de 80 mil casos de Covid-19 em apenas 24 horas, nesta sexta-feira (14). O país não chegava a um patamar tão alto de infecções desde o dia 16 de abril, quando teve 85.774 registros em apenas um dia.
Dados do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) mostram que, no último período, foram 85.536 casos confirmados. Desde o começo da pandemia 15.519.525 brasileiros já tiveram ou têm o novo coronavírus. A média móvel de casos nos últimos 7 dias voltou a subir e foi de 62.439 novos diagnósticos por dia.
O país também chegou ao quarto dia consecutivo com mais de 2 mil óbitos em 24 horas. Foram 2.211 mortes por Covid-19, totalizando 432.628 óbitos acumulados desde o início da pandemia. Com isso, a média móvel de mortes no Brasil nos últimos 7 dias sofreu um leve aumento e chegou a 1.931.
Já são 114 dias seguidos no Brasil com a média de mortes acima da marca de mil e 59 dias com essa média acima dos 1.900 mil mortos por dia.
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O ranking de estados com mais mortes pela Covid-19 é liderado por São Paulo (103.493), Rio de Janeiro (47.699) e Minas Gerais (37.005). As unidades da Federação com menos óbitos são Roraima (1.568), Amapá (1.610) e Acre (1.608).
Em relação aos casos confirmados, São Paulo também lidera, com mais de 3 milhões de casos. Minas Gerais, com 1,4 milhão, e Rio Grande do Sul, com pouco mais de 1 milhão de casos, aparecem na sequência. O estado com menos casos de Covid-19 é o Acre, com 80.177, seguido por Roraima (99.459) e Amapá (108.719).
A contagem de casos realizada pelas Secretarias Estaduais de Saúde inclui pessoas sintomáticas ou assintomáticas; ou seja, neste último caso são pessoas que foram ou estão infectadas, mas não apresentaram sintomas da doença.
Desde o início de junho, o Conass divulga os números da pandemia da Covid-19 por conta de uma confusão com os dados do Ministério da Saúde. As informações dos secretários de saúde servem como base para a tabela oficial do governo, mas são publicadas cerca de uma hora antes.
Mais de 161 milhões pessoas foram infectadas em todo o mundo. Do total de doentes, mais de 3,3 milhões morreram, segundo a Universidade Johns Hopkins.