A variante indiana
do novo coronavírus, conhecida como B.1.617, já foi oficialmente detectada em 53 países e territórios, segundo relatório da Organização Mundial de Saúde (OMS) publicado nesta quarta-feira (26). São oito novas áreas em relação ao boletim da semana passada.
O documento da OMS aponta ainda que a cepa B.1.617 é mais contagiosa e diminui a eficácia das vacinas da Pfizer e de Oxford/AstraZeneca, apesar de ainda ser investigado se ela está relacionada a quadros mais graves de Covid-19 e se ela aumenta o risco de reinfecção.
No mundo, quatro cepas são consideradas como "variantes de preocupação" (conhecidas pela sigla VOC): a britânica (B.1.1.7), a sul-africana (B.1.351), a brasileira (P.1) e indiana (B .1.617).
"A evolução do vírus é esperada e, quanto mais o SARS-CoV-2 circula, mais oportunidades ele tem de evoluir", alerta o relatório. "Reduzir o contágio por meio de métodos de controle de doenças estabelecidos e comprovados é parte essencial da estratégia global para reduzir as mutações que têm implicações negativas na saúde pública".
Fontes não oficiai indicam que a variante também já foi encontrada em sete outros países e territórios, incluindo países que são referência no combate à pandemia, como Austrália e Nova Zelândia, elevando o total de áreas afetadas para 60.
Países com a variante indiana, de acordo com a OMS:
África do Sul
Alemanha
Algéria
Argentina
Aruba
Áustria
Bahrein
Bangladesh
Bélgica
Botsuana
Brasil
Canadá
Curaçao
Dinamarca
Eslovênia
Espanha
Estados Unidos
Finlândia
França
Gana
Grécia
Guadalupe
Holanda
Índia
Indonésia
Irlanda
Israel
Itália
Japão
Jordânia
Luxemburgo
Malásia
México
Nepal
Noruega
Panamá
Polônia
Portugal
Quênia
Reino Unido
República Democrática do Congo
República Tcheca
Romênia
Rússia
Saint-Martin
Singapura
Sri Lanka
Suécia
Suíça
Tailândia
Uganda
Vietnã
Zimbábue