Zé Gotinha em campanha de vacinação
ERASMO SALOMÃO/MINISTERIO DA SAUDE/ DIVULGAÇÃO
Zé Gotinha em campanha de vacinação


A pandemia da Covid-19 desacelerou a cobertura vacinal no Brasil. O ritmo de vacinação para doenças preveníveis caiu consideravelmente, colocando em risco a população, diante de novos surtos de doenças já controladas . As informações são da Folha de S.Paulo.

Segundo a análise realizada pelo Instituto de Estudos para Políticas de Saúde (Ieps), com base nos dados do Ministério da Saúde, divulgados até o dia 4 de abril, menos da metade dos municípios brasileiros atingiu a meta do Plano Nacional de Imunizações (PNI) para nove vacinas, incluindo hepatites, poliomielite, tuberculose e sarampo.

Com exceção da vacina pentavalente, que protege contra difteria, tétano, coqueluche, hepatite B e a bactéria Haemophilus influenzae tipo B, todas as outras vacinas estão em quedas de cobertura preocupantes. Alguns dados ainda podem ter alteração devido ao atrasdo das notificações de algumas cidades.

A cobertura com maior impacto sofrido foi a contra hepatite B em crianças de até 1 mês de vida. De 2019 a 2020, a taxa de vacinação caiu 16 pontos, de 78,6% para 62,8%. As vacinas BCG, contra tuberculose, e tríplice viral, contra sarampo, caxumba e rubéola, o índice caiu cerca de 14 e 15 pontos percentuais, respectivamente.


Contra a poliomielite, o Brasil registrou queda de 8,3 pontos percentuais, de 84.2% para 75,9%. Em 2015, a cobertura atingiu a marca de 98,3%, sendo necessário 95% de taxa de vacinação para imunidade coletiva.

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