Na última sexta-feira (4), o Ministério da Saúde divulgou como é o funcionamento da logística de distribuição das vacinas contra Covid-19 no Brasil, desde as aprovações dos imunizantes até a chegada nos pontos de vacinação. As informações foram publicadas no perfil oficial da pasta no Twitter.
Segundo a série de postagens, o processo inicial se dá pela aprovação das vacinas contra Covid-19 pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Vale lembrar que existem diferenças entre registro e aprovação para uso emergencial, que já foram mencionadas pelo Olhar Digital.
Com a aprovação do órgão brasileiro, o governo federal busca laboratórios que consigam atender a demanda do país.
Assim que os carregamentos de vacinas contra Covid-19 chegam em território brasileiro, são enviados para o centro de distribuição do Ministério da Saúde, localizado em Guarulhos (SP). Os imunizantes ficam armazenados em câmaras frias e passam por contagem e controle de qualidade.
Após todo o processo, ocorre uma reunião triparte do Sistema Único de Saúde ( SUS ) entre governo federal, estados — representados pelo C onselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) — e municípios — representados pelo Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems).
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De acordo com a publicação do ministério, “a definição da quantidade de vacinas que vai para cada estado, por exemplo, é definida pelo #SUS, ou seja, por todos os entes federados, não é exclusiva do Governo Federal/@minsaude” e “a decisão é sempre tomada de forma igualitária e proporcional”.
Feita a divisão dos imunizantes contra a Covid-19, as secretarias estaduais de saúde são responsáveis pelo envio das vacinas às secretarias municipais de saúde. Os municípios, por sua vez, finalizam o processo de logística ao distribuírem os imunizantes aos postos de vacinação, onde são aplicadas as doses.