fogos de artifício
Reprodução: pixabays
fogos de artifício

Durante um evento no Palácio da Cidade, em Botafogo, nesta quinta-feira, o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (PSD), afirmou que será do Comitê Científico do município a atribuição de dizer se haverá ou não o réveillon na capital fluminense. A festa da virada deste ano já foi cancelada em pelo menos 14 capitais brasileiras. A decisão foi justificada pelo avanço da variante Ômicron, que pede cautela com aglomerações. A nova cepa chegou ao Brasil e tem três casos confirmados.

O chefe do executivo municipal pontuou que, antes do dia 20 de dezembro, o martelo já está batido.

"Quem vai dizer se terá a festa de réveillon é o Comitê Científico (da Secretaria municipal) de Saúde. Se houver risco, não faremos", disse Paes, que completou:

"Vamos esperar até que o comitê diga se pode ou não (fazer a festa). Eu disse algumas vezes que é muito mais fácil você cancelar uma festa já programada do que fazer uma festa que não foi programada."

Veja a lista de cidades que cancelaram a festa de fim de ano:

  • Aracaju;
  • Belém;
  • Belo Horizonte;
  • Brasília;
  • Campo Grande;
  • Curitiba;
  • Florianópolis;
  • Fortaleza;
  • João Pessoa;
  • Macapá;
  • Palmas;
  • Recife;
  • São Luís;
  • Teresina.

Prefeito recua sobre exigência de 'passaporte da vacina'

Duas horas após assinar um decreto que ampliava a abrangência do "passaporte da vacina", Paes recuou e afirmou que houve "exagero" no documento desta quinta-feira e que amanhã vai rever a exigência do pedido comprovante vacinal para entrar em táxis — o que também seria estendido a carros de aplicativo — e shoppings da cidade.

Inicialmente, o decreto fez aumentar a lista de estabelecimentos em que é exigida a comprovação da imunização contra a Covid-19, sendo necessária a apresentação do certificado para acessar shoppings, ir a áreas internas ou com cobertura de restaurantes e bares, se hospedar em hotéis e utilizar serviços de transporte individual (confira a lista completa abaixo). A medida já vale a partir desta quinta-feira.

"Temos que ver a praticidade e a efetividade do decreto. Tem umas áreas que foi um exagero, como o táxi e shopping. Não acho necessidade disso e, por isso, vamos recuar o pedido para táxi e shopping amanhã", disse Paes. "Eu não tinha detalhes de todas as áreas e quando eu vi táxi e shopping decidi tirar. Temos que fazer algo cumprível. A gente não pode exigir o que não vai ser cumprido. O que temos é cumprível", acrescentou.

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