EUA confirmam primeiro caso da Ômicron no país
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EUA confirmam primeiro caso da Ômicron no país

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) notificou hoje as empresas Eli Lilly e Roche para que apresentem justificativas para a manutenção da autorização de uso emergencial dos produtos casirivimabe + indevimabe e etesevimabe + banlanivimabe. A medida foi tomada após a FDA (agência reguladora norte-americana) decidir pela suspensão do uso dos medicamentos.

A agência americana afirmou que os coqueteis de anticorpos monoclonais da Regeneron (casirivimabe e imdevimabe) da Eli Lilly (bamlanivimabe e etesevimabe) não são eficazes contra a Ômicron. Os medicamentos estão aprovados no Brasil.

Segundo nota oficial da Anvisa, "os dados disponíveis e as limitações quanto à eficácia contra variantes estão previstos em bula, ficando a cargo do prescritor a avaliação clínica de eventual benefício quando da utilização do tratamento".

A nota diz ainda que "é obrigação da empresa monitorar o perfil de eficácia desse medicamento frente às novas cepas variantes do novo coronavírus e comunicar à Anvisa os resultados para avaliação constante do perfil benefício-risco".

A FDA publicou a suspensão ontem (24) e disse que os tratamentos "são altamente improváveis de serem ativos contra a variante omicron, que está circulando em uma frequência muito alta nos Estados Unidos". A Ômicron é responsável por mais de 99% dos casos nos Estados Unidos, de acordo com os Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC).

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A agência ressalta que outras terapias para o tratamento de pacientes com sintomas leves de Covid-19, que correm um risco aumentado de complicações, estão disponíveis no país. Elas incluem um anticorpo monoclonal fabricado pela GSK em parceria com a Vir Biotechnology (sotrovimabe) e pílulas antivirais da Pfizer e da MSD em parceria com a Ridgeback Biotherapeutics.

(Com informações da Agência O Globo).

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