Espanha desobriga uso de máscara ao ar livre a partir da próxima terça
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Espanha desobriga uso de máscara ao ar livre a partir da próxima terça

governo da Espanha determinou que a partir da próxima terça-feira não será mais obrigatório usar máscaras ao ar livre no país. A medida de proteção foi retomada em dezembro por conta do aumento de casos de Covid-19, impulsionados pela variante Ômicron. A ministra da Saúde, Carolina Darias, anunciou a mudança nesta sexta-feira.

Em entrevista à rádio Cadena SER, a ministra lembrou que o governo havia informado que o uso da máscara em locais abertos duraria um "período de tempo estritamente necessário" e ressaltou que houve registro de queda no número de casos e internações.

"A medida permaneceria até que os indicadores, como estamos constatando, aconselhassem o contrário. Há várias semanas observamos melhoras em cada um dos indicadores", ressaltou Darias.

A Espanha, que tem quase 91% da população acima de 12 anos vacinada, registrou mais de um milhão de casos e 94 mil mortes por Covid-19 desde o início da pandemia.

Europa entrando em 'período de tranquilidade'

O anúncio do governo espanhol ocorre um dia após a  Organização Mundial da Saúde(OMS) afirmar que a Europa poderá entrar em breve em um "longo período de tranquilidade" da pandemia devido aos altos índices de vacinação, à natureza mais branda da variante Ômicron e ao fim do inverno no Hemisfério Norte.

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"Este período de maior proteção deve ser visto como um cessar-fogo que pode nos trazer uma paz duradoura", disse o diretor da OMS na Europa, Hans Kluge, a repórteres. "Este contexto, que até agora não vivemos nesta pandemia, deixa-nos a possibilidade de um longo período de tranquilidade."

 A Europa também estaria numa situação favorável para evitar qualquer ressurgimento desenfreado da transmissão, "mesmo em caso de uma variante mais virulenta" do que a Ômicron, acrescentou.


"Acredito que é possível responder a novas variantes que inevitavelmente surgirão, sem restaurar o tipo de medidas disruptivas de que precisávamos antes", disse Kluge.

No entanto, ele alertou que o cenário otimista só se confirmaria se os países continuassem suas campanhas de vacinação e intensificassem a vigilância para detectar novas variantes. Ele também pediu às autoridades de saúde que protejam os grupos de risco e promovam a responsabilidade individual.

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