A capital de São Paulo confirmou, nesta segunda-feira (7), seu primeiro caso de coronavírus da sublinhagem da variante ômicron , a BA.2. O exame foi coletado no dia 28 de janeiro em um morador de Santo André, que utiliza os equipamentos de saúde do município paulista.
De acordo com o levantamento feito pela Coordenadoria de Vigilância em Saúde (Covisa), o cidadão apresenta duas doses da vacinação para Covid-19, recebidas em 15 de agosto e 26 de novembro, e ainda não está apto a receber a dose de reforço.
Em comunicado enviado à imprensa, a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) afirma que, assim que foi confirmado o diagnóstico, enviou uma equipe da vigilância epidemiológica para obter mais informações sobre o paciente e repassar as devidas informações. À pasta, o rapaz teria relatado sintomas leves, com resolução rápida, e realização de isolamento logo que os sintomas surgiram. Nenhum familiar teria adoecido.
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Subvariante mais transmissível
A sublinhagem BA.2 foi identificada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) no dia 7 de dezembro. Ela possui cerca de 40 mutações em relação à ômicron. A SMS ressalta que os cientistas apontam o alto potencial de infecção por meio dessa subvariante, que pode provocar distúrbios respiratórios graves.
Sequenciamento genômico
Com esse caso, chega a três o número de pacientes identificados com a BA.2 em São Paulo. Os outros dois registros foram em Guarulhos e em Sorocaba .
Diante do contexto da pandemia, a prefeitura diz que desde abril realiza o monitoramento genômico. Essa última detecção em especial ocorreu por meio da parceria com o Instituto Butantan, que recebe semanalmente um quantitativo de amostras positivas para realizar o procedimento. Das amostras das últimas semanas epidemiológicas, 100% indicaram ser da variante ômicron.