A parceria entre a Prefeitura de São Paulo, por meio da Secretaria Municipal da Saúde (SMS), e o Instituto Butantan, para sequenciamento genético e análise genômica do vírus SARS-CoV-2 (responsável pela Covid-19) completa um ano, com mais de 15 mil amostras analisadas.
O trabalho conjunto permitiu identificar precocemente a variante delta, em julho de 2021. O mesmo processo ocorreu com a ômicron, que é atualmente a cepa predominante nas análises realizadas na capital.
Nos últimos 12 meses foram encaminhadas ao Butantan entre 30% e 40% de amostras positivas de Covid-19 colhidas na atenção primária municipal. Ao todo, até 2 de abril, foram analisadas 15.459 amostras.
Para o secretário municipal da saúde, Luiz Carlos Zamarco, o sequenciamento genético foi fundamental na tomada de decisões durante a pandemia.
“A identificação de novas cepas por meio do sequenciamento realizado pelo Butantan permitiu que pudéssemos agir com antecipação e de forma estratégica no combate à Covid-19. Quando percebemos a predominância da variante delta, aceleramos a vacinação na capital, preparamos a rede, e isso nos permitiu que chegássemos ao atual momento, de maior controle da pandemia”, disse.
Os testes positivos continuam sendo enviados ao Instituto Butantan para sequenciamento genético. Na semana epidemiológica 15, dos 4.048 testes rápidos de antígenos (TRA) realizados, 14 deram positivo. Em janeiro de 2022, essa média semanal chegou a 9.251 positivos, para 150.481 testes realizados em sete dias.