Unicamp volta a obrigar o uso de máscaras faciais em locais fechados
Antonio Scarpinetti/Unicamp
Unicamp volta a obrigar o uso de máscaras faciais em locais fechados

A Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) tornou novamente obrigatório o uso de máscara em ambientes fechados dos campi da instituição deviso o aumento do número de casos de Covid-19 .

Em nota, o Comitê Científico de Contingenciamento do Coronavírus aponta que identificou aumento no número de pessoas com sintomas respiratórios e testes diagnósticos positivos para covid-19 nas últimas duas semanas na universidade. O grupo também destaca que não houve crescimento, na mesma proporção, no número de casos graves.

Além do uso de máscaras cirúrgicas ou do tipo PFF2 em toda a área da saúde e em ambientes fechados, foi recomendado aos usuários que façam refeições mais rápidas, “com o mínimo de diálogo possível entre os frequentadores dos restaurantes universitários e cantinas”.


Orienta ainda que devem ser evitadas aglomerações, como festas ou eventos de grandes proporções. Entre as medidas sanitárias, o comitê indica a lavagem frequente das mãos com água e sabão ou higienização com álcool 70%.

A Unicamp exige o esquema vacinal completo, inclusive com as doses de reforço para maiores de 18 anos. Os usuários dos campi devem cadastrar os dados da vacinação nos sistemas da universidade. Quem tiver doses pendentes, pode procurar o Centro de Saúde da Comunidade, ligado à instituição, das 8h30 às 17h30, com agendamento prévio.

O comitê optou pela continuidade das aulas presenciais, “com o auxílio dos robôs educacionais para a inclusão de estudantes afastados por suspeita de ou com covid-19 confirmada”. Pessoas com sintomas respiratórios não devem ir para o campus.

Histórico

O uso de máscara como medida de  prevenção para a covid-19 havia deixado de ser obrigatório em 20 de setembro. 

À época, a universidade informou que o uso era facultativo nos ambientes internos dos campi e dos colégios técnicos, como salas de aula e setores administrativos. 

Nas áreas de saúde, contudo, como hospitais, ambulatórios, consultórios e postos de saúde, o uso seguiu obrigatório. 

A universidade seguiu recomendando o uso da proteção para aqueles com 60 anos ou mais, portadores de comorbidades e imunossuprimidos.

Uso de máscara em universidades do Rio

Universidades do Rio de Janeiro estão também estão recomendando a volta do uso de máscaras em suas dependências  para reforçar a proteção contra a nova subvariante do coronavírus, a BQ.1.

A Universidade Federal Fluminense (UFF), por exemplo, publicou o Informe Técnico 16/2022 com orientações à comunidade acadêmica, entre as quais, o uso de máscaras em ambientes fechados, atualização do esquema vacinal, incluindo as doses de reforço, afastamento das atividades laborais e acadêmicas em caso de sintomas gripais e indicação de avaliação médica e continuidade das medidas de prevenção de infecções respiratórias, como higienização de mãos, manutenção de ambientes arejados e boa alimentação

A Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-RJ), unidade privada de ensino, também fez a recomendação de retorno do uso da proteção facial diante do aumento do número de casos de Covid-19 no estado. 

"Os casos que temos atendido em nosso serviço de medicina ocupacional apresentam-se, em sua maioria, sem gravidade, semelhantes a uma gripe comum, com sintomas leves”, diz nota da reitoria.

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