Covid-19: atraso em vacinação de bebês e crianças preocupa pais em meio a temor de alta de casos
Reprodução: BBC News Brasil
Covid-19: atraso em vacinação de bebês e crianças preocupa pais em meio a temor de alta de casos

Crianças com idades entre seis meses e três anos - sem comorbidades - podem ser cadastradas, em São Paulo , a partir de hoje (16) para as doses remanescentes (xepa) da vacina contra a  Covid-19 e Pfizer Baby, da tampa roxa. O cadastro pode ser feito nas Unidades Básicas de Saúde (UBSs) da prefeitura. 

Caso existam doses remanescentes da vacina próximo ao final das atividades de cada dia nas UBSs, as demais crianças dessa faixa etária podem tomar o imunizante, desde que sejam moradoras da região (deve ser apresentado comprovante de endereço para inscrição prévia). 

Assim, nesta quinta-feira (17), quando começar a vacinação de bebês de dois anos, 11 meses e 29 dias com comorbidades, imunossuprimidos, com deficiência permanente e indígenas, as doses remanescentes já terão o destino certo. 

Calendário

A Pfizer Baby contra a Covid-19 pode ser administrada simultaneamente com as demais vacinas do Calendário Nacional de Vacinação para esse público, segundo o Ministério da Saúde. 

Para o diretor da Coordenadoria da Vigilância em Saúde (Covisa) de São Paulo, Luiz Artur Caldeira, a estratégia da administração municipal é priorizar as doses ao grupo elegível e facilitar o acesso a todos. A vacinação ocorrerá nas UBSs, de segunda a sexta-feira, e aos sábados nas Assistências Médicas Ambulatoriais AMAs/UBSs integradas, das 7h às 19h.  

Descoberta de nova variante

A Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz) identificou uma nova variante da Covid-19  no estado do Amazonas.  A descoberta foi feita pela Rede Genômica Fiocruz , setor da fundação especializado nas pesquisas da doença.

Essa nova variante , identificada como BE.9, é uma sublinhagem da BA.5, que tem origem na Ômicron. Ela pode ser a responsável por um aumento na média móvel de casos no Amazonas.

De acordo com os cientistas da Fiocruz, essa nova variante tem algumas mutações em comum com a  BQ.1  , que acredita-se ser uma das responsáveis por um aumento no número de casos pelo país. Contudo, os dados iniciais da fundação apontam para que nenhuma das sublinhagens sejam impulsionadoras de casos graves da Covid. 

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