Vacina da Pfizer
Myke Sena/ MS
Vacina da Pfizer

O ministro da Saúde , Marcelo Queiroga , disse nesta quarta-feira (23) que as vacinas contra Covid-19 produzidas pela Pfizer serão aplicadas “em breve” nos brasileiros. Na última terça (22), a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) permitiu as fórmulas bivalente da fabricante, que combatem novas variantes da doença. Desta forma, a pasta da saúde pode negociar com a empresa para viabilizar a oferta.

O ministro da Saúde usou as redes sociais para avisar que receberá um cronograma de envio pela Pfizer de doses das vacinas bivalentes. O imunizante só poderá ser aplicado em pessoas acima de 12 anos.

“Venho mais uma vez fazer um apelo a todos os brasileiros: vacinem-se contra a Covid-19, atualizem a caderneta de vacinação contra a doença. Hoje, a média móvel de novos casos de Covid-19 aumentou 161% nos últimos 14 dias. Não podemos relaxar quando temos as armas contra o vírus”, publicou Queiroga.

“O atual contrato do Ministério da Saúde com os fornecedores contempla a entrega de vacinas atualizadas contra novas cepas. Em breve, teremos o cronograma de envio dos lotes. As vacinas são efetivas contra as formas graves da doença e óbitos. Por isso, busquem os postos de vacinação”, acrescentou.

Segundo o ministro, cerca de 70 milhões de pessoas ainda não tomaram a primeira dose de reforço, enquanto 32 milhões já tinham que terem sido imunizados com a segunda aplicação, mas não foram aos postos para serem protegidos contra a doença. A vacinação completa é fundamental para que caía o número de casos de pessoas contaminadas pela Covid-19.

“Com aprovação da Anvisa para uso emergencial da versão bivalente da vacina da Pfizer, teremos mais um imunizante à disposição no combate à doença”, completou Queiroga.

Vacinas bivalentes

Os imunizantes podem ser aplicados como dose de reforço depois do terceiro mês da série primária ou três meses depois da administração do último reforço por uma dose contra o coronavírus.

Em 2021, o governo federal comprou 100 milhões de doses da Pfizer para que fossem entregues neste ano. O contrato autorizava um acréscimo de mais 50 milhões de doses, caso o Ministério da Saúde pedisse.

Desde o início do mês, o número de pessoas contaminadas cresceu e os médicos identificaram que se trata de novas linhagens de variante ômicron.

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