A China vinha adotando uma postura de 'covid zero'.
Zubaidah Abdul Jalil e Annabelle Liang - BBC News
A China vinha adotando uma postura de 'covid zero'.

A cidade de Xangai anunciou a flexibilização das restrições impostas para controlar a disseminação da covid-19, seguindo o comportamento de outras cidades chinesas que também vêm desacelerando as medidas com o intuito de reanimar a economia do país.

O centro comercial chinês eliminará a exigência de testes PCR para entrada em locais públicos ao ar livre, como parques, assim como para o uso do transporte público, a partir da próxima segunda-feira (5).

As mudanças foram anunciadas por autoridades locais em um comunicado neste domingo (4). Contudo, as medidas “continuarão a ser otimizadas e ajustadas”. A cidade chegou a passou por uma quarentena de dois meses neste ano.

Pequim, Shenzhen, Zhengzhou, Cantão e Wuhan, onde o vírus surgiu há três anos, também anunciaram medidas semelhantes nos últimos dias, assim como várias outras capitais provinciais.

Um fator que tem interferência nessas mudanças foram as manifestações de populares no último fim de semana que foram às ruas criticar a rigidez da política de "covid zero", que pretendia eliminar a circulação total do coronavírus e impunha rigorosos processos de isolamento.

Suspeitas de que as restrições dificultaram os resgates no incêndio em Urumqi, capital da região autônoma de Xinjiang, aumentaram ainda mais a indignação pública, o que foi mais um motivador para os protestos. 

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