Sorvete, brigadeiro, bolos e até mesmo whey protein. Não dá para negar que o pistache se tornou o grande queridinho da gastronomia em 2024. Porém, mais do que um ingrediente que vai bem especialmente com receitas doces , essa semente é uma grande aliada da saúde .
De acordo com Rodrigo Schröder , médico especialista em nutrologia e performance, trata-se de uma das 8 iguarias mais caras do mundo, ficando ao lado do açafrão e da fava de baunilha. Mas, segundo o profissional, o que a torna especial de verdade são os nutrientes e minerais fornecidos com seu consumo.
Benefícios do pistache
“O pistache é rico em vitaminas do complexo B e E, minerais como potássio, fósforo e magnésio, além de uma boa quantidade de proteínas e fibras ”, afirma Schröder.
Segundo ele, a sementinha verde de sabor umami amendoado possui nutrientes essenciais para a saúde cardiovascular, além de ajudar na manutenção da musculatura e do sistema nervoso. “Ele também é repleto de antioxidantes, que combatem os radicais livres e podem reduzir o risco de doenças crônicas”, aponta.
Quando puro, o pistache normalmente é comercializado salgado e de acordo com o médico, essa não é a melhor opção. “Dessa forma, pode aumentar significativamente a ingestão de sódio , contribuindo para o risco de hipertensão”, ele afirma. Então, o segredo é buscá-lo ao natural, sem adição de condimentos.
“Eles são excelentes como snacks entre as refeições ou podem ser adicionados a pratos como saladas e até mesmo em receitas de pães e bolos, oferecendo uma textura crocante e saborosa”, indica Schröder.
Vale ressaltar, no entanto, que seu consumo deve ser feito com parcimônia: “O pistache tem alto teor calórico e de gorduras, mesmo sendo gorduras saudáveis . Então é preciso ter moderação”.
Cor verde: é natural ou não?
Segundo o profissional, o tom verde de boa parte dos produtos “sabor pistache” não passam de uma combinação de essências com corante. “Embora os corantes artificiais sejam regulamentados, eles podem causar reações adversas, especialmente em crianças”, alerta Schröder.
O problema, segundo ele, vai além da conhecida alergia. “Há preocupações que estes aditivos possam contribuir para questões comportamentais e, em alguns estudos, foram associados a um aumento no risco de certos tipos de câncer . Recomenda-se cautela e, sempre que possível, optar por alimentos na sua forma mais natural”, conclui.
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