Na quarta-feira (18), a modelo e ex-BBB Yasmin Brunet apareceu nas redes sociais para compartilhar o antes e depois do seu tratamento de lipedema , uma doença crônica.
Acompanhada do seu médico, o cirurgião vascular Dr. Alexandre Amato , a filha de Luiza Brunet surgiu nos stories do Instagram e contou que eliminou 14 kg de gordura e 1 kg de massa magra após os cuidados, sem a necessidade de intervenções cirúrgicas.
“Olha esse antes e depois, eu estou muito chocada! 15 kg, olha como melhorou!”, comemorou a influenciadora. “E não é só a largura, é a qualidade da pele porque o lipedema deixa a perna assim, bem ondulada”, completou.
Na sequência, a ex-BBB disse que antes pesava 70kg e que, agora, está com 55kg. Além, é claro, de manter um estilo de vida ativo , cortar o glúten foi uma das principais mudanças que ela adotou para alcançar esses resultados.
Assista o vídeo:
O que é o lipedema?
Trata-se de uma doença caracterizada pelo acúmulo de tecido gorduroso com aumento desproporcional no tamanho dos membros, principalmente em regiões como culotes, quadris, coxas e pernas.
“Frequentemente, a paciente com lipedema passa a vida como uma ‘falsa magra’, isto é, magra da cintura para cima, mas com pernas grossas. Muitas vezes, acredita que esse é o padrão de corpo familiar, já que o lipedema realmente pode afetar várias mulheres da família, então não pensa que pode ser um problema. E, como até pouco tempo o lipedema não era considerado uma doença, a literatura científica sobre seus mecanismos ainda é muita escassa. Dessa forma, a própria comunidade médica ainda está tomando consciência sobre a doença e se capacitando para o tratamento”, aponta a Dra. Aline Lamaita , cirurgiã vascular e membro da Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular.
Entre os sinais que ajudam a identificar o lipedema estão: gordura difícil de ser eliminada , dor ao toque , acúmulo de gordura desproporcional e presença de nódulos visíveis na pele .
“O lipedema é um problema que afeta essencialmente o público feminino. Estima-se que 10% das mulheres sofra com essa doença. Além disso, é uma doença genética e comumente atinge várias pessoas da mesma família ”, fala Lamaita.
A cirurgiã-vascular ainda revela que há uma forte correlação entre alterações hormonais e a manifestação da doença e, por isso, é comum que ela piore em momentos como puberdade, uso de anticoncepcionais , gravidez e menopausa.