Durante a festa de Nata l, muitas pessoas, além de aproveitarem os diferentes pratos típicos da data, também se permitem desfrutar de drinques e outras bebidas alcoólicas . Se você faz parte desse grupo e quer fugir da temida ressaca no dia seguinte, , saiba que existem alguns cuidados fundamentais para evitar a temida ressaca saiba que é fundamental tomar alguns cuidados para evitar a temida resseca no dia seguinte.
“A ressaca é uma resposta do corpo ao consumo excessivo de álcool . Após a metabolização do álcool, o organismo enfrenta um conjunto de reações químicas que causam desconfortos físicos e mentais, devido a processos como a desidratação, inflamação e desequilíbrio dos níveis de glicose no sangue”, explica a Dra. Marcella Garcez , nutróloga e mestre em Ciências da Saúde pela Escola de Medicina da PUC-PR.
Segundo a médica, os sintomas mais comuns de resseca são dor de cabeça, náusea, cansaço, boca seca, sensibilidade ao som e à luz e mal-estar geral.
Quais fatores podem influenciar na duração da ressaca?
A intensidade e a duração da resseca podem variar dependendo de alguns fatores, entre eles, a quantidade e o tipo de álcool ingerido, a hidratação antes e durante o consumo dessa substância, o peso corporal, o metabolismo individual , genética, níveis de estresse e sono.
“Pessoas com menor massa corporal são mais suscetíveis à ressaca após o consumo excessivo de bebidas alcoólicas”, afirma a nutróloga.
“Além disso, quem apresenta um alto estresse físico ou emocional pode experimentar ressecas mais intensas e duradouras, pois o corpo já está em um estado de desgaste”, completa a Isabella Aparecida Médice Urbano , nutricionista da clínica da escola de nutrição da Universidade Cruzeiro do Sul campus São Miguel.
Como fugir da ressaca de Natal?
A seguir, as especialistas revelam quais precauções ter para fugir da ressaca de Natal e curtir a festa sem sofrer com os desconfortos no dia seguinte.
Não exagere na quantidade de álcool
Quanto mais álcool você bebe, maior a chance da ressaca ser mais intensa e duradoura. Isso porque o fígado leva mais tempo para metabolizar grandes quantidades da substância .
“ Beber com o moderação permite que o corpo metabolize o álcool de um jeito mais controlado, reduzindo a carga sobre o fígado e limitando a formação de subprodutos tóxicos”, diz Garcez.
Alterne álcool com água
O álcool favorece a desidratação , pois atua como um diurético , fazendo com que o corpo perca mais líquidos do que o normal e aumentando a produção de urina. Para evitar essa situação e evitar os sintomas da ressaca, uma dica é alternar entre o drinque e um copo de água.
Não se esqueça de comer
“ Beber com o estômago vazio faz com que o álcool seja absorvido mais rapidamente no sangue, intensificando seus efeitos e aumentando o risco de ressaca. Consumir alimentos antes e durante a ingestão alcoólica ajuda a retardar a absorção e diminui o impacto no organismo”, ressalta a nutróloga.
Durma bem
Garantir um descanso adequado antes de consumir bebidas alcoólicas é fundamental para diminuir as chances de ressaca , de acordo com Isabella.
Não misture diferentes tipos de bebidas
Misturar bebidas alcoólicas de diferentes tipos pode tornar mais difícil controlar o quanto você está bebendo e sobrecarregar o sistema digestivo.
“Além disso, algumas bebidas contêm congêneres, compostos que se formam durante a fermentação e que são mais propensos a causar resseca. A mistura aumenta a variedade de congêneres no organismo , o que pode intensificar os sintomas”, comenta a Dra. Marcella.
Escolha melhor as bebidas
O que você toma faz toda a diferença nos efeitos que o álcool terá no seu corpo. Bebidas com maior concentração de congêneres , por exemplo, uísque e vinho tinto, costumam provocar mais ressaca do que as opções mais claras e leves. Também é sempre importante ficar de olho na qualidade do produto.
Aqui está uma lista com as bebidas que causam menos ressaca:
- Vodka;
- Gim;
- Rum claro;
- Vinho branco;
- Cervejas claras;
- Tequila de alta qualidade;
“Recomendo optar por bebidas destiladas puras , sem adição de açúcares ou aromatizantes”, conclui a nutricionista.