7 dicas para diminuir o colesterol alto
Redação EdiCase
7 dicas para diminuir o colesterol alto

Em 8 de agosto, é comemorado o Dia Mundial de Combate ao Colesterol, data criada visando conscientizar e alertar as pessoas sobre os riscos do colesterol alto, um dos fatores que mais contribuem para o desenvolvimento de doenças cardiovasculares. Segundo informações do Ministério da Saúde, o problema representa a principal causa de óbitos no Brasil, registrando 300 mil mortes por ano. Além disso, aproximadamente 40% dos brasileiros apresentam níveis elevados de colesterol.

A ação do colesterol no organismo

O colesterol , em si, não é uma substância maléfica; pelo contrário, é primordial para o funcionamento do corpo humano. Contudo, o colesterol alto é um daqueles inimigos silenciosos do coração que, quando se manifestam, causam graves complicações. Intimamente ligado aos hábitos e ao estilo de vida (com exceção da hipercolesterolemia familiar).

A importância de adotar hábitos saudáveis

A adoção de hábitos saudáveis como melhora na alimentação e adoção de uma rotina de exercícios físicos regulares são as principais mudanças para quer controlar a doença. “O colesterol alto é algo muito sério e que aumenta os riscos de desenvolvimento para doenças cardíacas. Por isso, procure reavaliar os seus hábitos e o seu estilo de vida”, afirma o Dr. Rizzieri Gomes, médico cardiologista, focado na mudança do estilo de vida (MEV) de seus pacientes.

“Um estilo de vida ativo e saudável traz benefícios. Dentre os principais fatores de risco para o desenvolvimento de doenças cardiovasculares, estão o tabagismo e o colesterol alto. É importante lembrar que é preciso apostar sempre em uma dieta balanceada, composta por verduras, legumes, alimentos integrais com redução de açúcares, frituras, gorduras saturadas e trans, pois a alimentação é uma peça-chave para baixar o colesterol ruim do organismo”, completa o médico.

Como diminuir os níveis de colesterol alto

Com a adoção de algumas atitudes simples, é possível reduzir os níveis de colesterol e conquistar mais saúde e qualidade de vida. O Dr. Rizzieri Gomes separou algumas dicas:

1. Diminuir o consumo de bebidas alcoólicas

As bebidas alcoólicas consumidas em grande quantidade e com muita frequência são estopins para o aumento do colesterol.

2. Evitar fumar

O tabagismo contribui para o estreitamento das artérias e redução do fluxo sanguíneo. Isso aumenta o risco de formação de placas de gordura nas paredes das artérias, dificultando ainda mais a circulação e elevando as chances de problemas cardiovasculares .

3. Alimentação balanceada

Reduza a ingestão de alimentos gordurosos ou ricos em açúcares; dê preferência a gorduras poli-insaturadas, ricas em ômega 3, presentes em peixes como salmão e sardinha.

4. Hidratar-se

Beber água é importante para garantir que tudo funcione bem, ajudando na digestão, facilitando a circulação , fortalecendo os músculos, contribuindo com o cérebro e até mesmo com o funcionamento do coração.

Praticar exercícios físicos beneficia a saúde cardiovascular (Imagem: fizkes | Shutterstock)

5. Pratique exercícios físicos regularmente

Fazer exercícios de três a cinco vezes por semana ajuda a baixar o colesterol alto e trazer mais saúde em vários outros aspectos.

6. Durma bem

Dormir não é apenas uma necessidade de descanso mental e físico: durante o sono, ocorrem vários processos metabólicos que, se alterados, podem afetar o equilíbrio de todo o organismo a curto, médio e, mesmo, a longo prazo.

7. Seguir sempre as recomendações do profissional de saúde

A busca da mudança do estilo de vida é uma trajetória. A saúde é algo que não conseguimos mensurar, só percebemos quando a doença bate à nossa porta. As escolhas que fazemos determinam o estado de saúde do nosso corpo e da mente. “Equilíbrio é a chave para termos uma vida melhor. Comer de maneira saudável, praticar atividades físicas e relaxar são elementos essenciais para uma vida melhor. Quanto mais eu cuido da minha saúde, quanto mais exercício eu pratico, quanto mais eu cuido da alimentação, menor o risco de doenças”, completa o Dr. Rizzieri.

Por Mariana Paker

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