5 vantagens e cuidados ao comprar remédios genéricos
A Lei nº 9.787, de 1999, assegura a qualidade dos medicamentos genéricos (Imagem: Brenda Rocha - Blossom | Shutterstock)
5 vantagens e cuidados ao comprar remédios genéricos

A Lei dos Medicamentos Genéricos no Brasil foi instituída em 1999 com a promulgação da Lei n.º 9.787, durante o governo de Fernando Henrique Cardoso. A legislação classifica esse tipo de medicação como “medicamento similar a um produto de referência ou inovador, que se pretende ser com este intercambiável, geralmente produzido após a expiração ou renúncia da proteção patentária ou de outros direitos de exclusividade, comprovada a sua eficácia, segurança e qualidade […]”.

Segundo a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), os medicamentos genéricos podem ser identificados pela tarja amarela, em que está escrito “Medicamento Genérico”. Além disso, na embalagem também há a frase “Medicamento Genérico Lei n.º 9.787, de 1999”. Ainda conforme informações da agência, como esses remédios não têm marca, a embalagem apresenta o nome do princípio ativo.

A seguir, veja 5 vantagens e cuidados ao comprar remédios genéricos!

1. Economia financeira significativa

Uma das principais vantagens dos medicamentos genéricos é a economia que proporcionam. Eles são substancialmente mais baratos do que os remédios de marca devido à ausência de custos de pesquisa e desenvolvimento, patentes e marketing . Eles são produzidos após a expiração da patente dos remédios de marca, permitindo que diversas empresas fabriquem e comercializem a mesma fórmula.

Essa competitividade no mercado resulta em preços mais acessíveis, tornando o tratamento mais viável para mais pessoas, especialmente aquelas com condições crônicas que exigem medicação contínua. A economia proporcionada pelos genéricos libera recursos financeiros para outras necessidades de saúde ou bem-estar, contribuindo para um planejamento financeiro mais equilibrado.

2. Eficácia e segurança

Além de serem mais econômicos, os medicamentos genéricos têm eficácia e segurança comprovadas. Para serem aprovados, eles devem passar por rigorosos testes de bioequivalência, que garantem que são absorvidos pelo organismo na mesma velocidade e quantidade que os medicamentos de referência. Esses testes são fundamentais para assegurar que o paciente terá os mesmos benefícios terapêuticos.

No Brasil, a Anvisa é responsável por regulamentar esses testes e assegurar que os genéricos atendam aos padrões de qualidade, segurança e eficácia. Portanto, ao optar por um medicamento genérico, você pode confiar que está recebendo um produto eficaz e seguro, respaldado por um rigoroso controle de qualidade.

3. Maior acessibilidade e disponibilidade

Os medicamentos genéricos também estão amplamente disponíveis nas farmácias, o que facilita o acesso ao tratamento necessário. A possibilidade de múltiplos fabricantes produzirem o mesmo medicamento ajuda a manter os estoques, reduzindo a chance de escassez.

Ainda, a maior variedade de fabricantes oferece opções para quem busca um medicamento específico que, às vezes, pode estar em falta na versão de marca. Nesse cenário, a presença constante dos genéricos nas prateleiras garante que os pacientes possam seguir seus tratamentos sem interrupções, o que é essencial para a eficácia terapêutica.

4. Atenção à procedência e integridade do produto e da farmácia

Ao comprar medicamentos genéricos, certifique-se de adquiri-los em farmácias de confiança. Comprar em estabelecimentos que seguem as regulamentações sanitárias garante a procedência e integridade do produto. Verifique sempre a embalagem, o prazo de validade e se há sinais de adulteração. Medicamentos fora da validade ou com embalagens violadas podem não oferecer a eficácia esperada e representar riscos à saúde.

5. Consulta e orientação médica

Antes de trocar um medicamento de marca por um genérico, é importante consultar o médico . Embora os genéricos sejam seguros e eficazes, cada organismo pode reagir de maneira diferente a componentes específicos. A orientação médica garante que a troca não comprometerá a eficácia do tratamento ou a saúde do paciente.

Além disso, o médico fornece orientações sobre possíveis reações, como usar e monitorar a resposta ao novo medicamento. Manter uma comunicação aberta com o profissional de saúde é essencial para um tratamento seguro e eficaz.

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