O inverno recém chegou no último dia 20 de junho. A estação é marcada por temperaturas baixas e tempo seco, que contribuem para o aumento de doenças respiratórias. De acordo com a clínica geral do Hospital Universitário Ciências Médicas (HUCM-MG), Dra. Thaís Silva Nunes, essas condições climáticas propiciam o ressecamento das mucosas e provocam o aumento da incidência de infecções respiratórias.
Por isso, segundo a médica, medidas preventivas podem ajudar a reduzir a gravidade dos casos. Veja a seguir!
1. Hidrate o corpo
No frio é comum sentir menos sede e, consequentemente, beber menos líquidos , o que intensifica os danos da baixa umidade do ar. Portanto, é importante beber bastante água e, muitas vezes, quantificar a quantidade de líquido ingerido. Uma boa uma quantidade seria em torno de 30 ml para cada quilo de peso corporal.
2. Redobre os cuidados com a pele
A pele ressecada é mais propensa a ter irritações, alergias ou até infecções. Por isso, use hidratantes para evitar o ressecamento.
3. Cuide dos lábios
Aplicar o protetor labial ajuda a prevenir rachaduras.
4. Mantenha o ambiente umidificado
Utilize umidificadores de ar ou coloque recipientes com água nos ambientes para ajudar a mantê-los umidificados.
5. Agasalhe-se adequadamente
Use roupas quentes e adequadas para proteger o corpo. O frio extremo deixa o ser humano mais propenso a infecções devido à queda da imunidade.
6. Preserve a ventilação dos ambientes
O maior motivo para que as infecções respiratórias tenham uma grande incidência no período de temperaturas baixas é o fato dos ambientes estarem fechados, que concentram os vírus no ar e facilitam a transmissão. Manter as janelas abertas regularmente permite a circulação de ar e reduz a proliferação de vírus e bactérias.
7. Cuide das vias respiratórias
Lave o nariz com soro fisiológico para evitar ressecamento e irritações.
8. Evite banhos quentes
Mesmo com o frio, evite banho muito quente e prolongado, pois pode ressecar a pele.
9. Higienize as mãos
Lave as mãos regularmente para ajudar a reduzir o risco de infecções respiratórias.
Por Eduardo Camargo